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Conheça 7 benefícios do ômega 3 para a saúde


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É muito comum que as pessoas relacionem, automaticamente, a gordura a algo negativo e que faz mal ao organismo — mas isso nem sempre é verdade. Além dela ser importante para o funcionamento adequado do nosso corpo, existem algumas gorduras boas que fazem muito bem para a nossa saúde.

Você já ouviu falar nos benefícios do ômega 3? Siga na leitura do post para entender mais sobre essa gordura, em quais alimentos ela é encontrada e quando saber se é necessário suplementar.

O que é ômega 3

O ômega 3 é uma gordura poli-insaturada que possui três tipos de ácidos graxos: o Ácido Alfa-Linolênico (ALA), o Ácido Eicosapentaenoico (EPA) e o Ácido Docosahexaenoico (DHA). Eles são importantes para diversas funções do organismo e, por não serem produzidos internamente, precisam ser adquiridos por meio dos alimentos.

Pesquisas relacionadas a essa substância começaram a ser realizadas em 1920, mas foi em 1970 que um médico dinamarquês (Dr. Dyerberg) apontou que as populações de esquimós da Groenlândia costumavam ter uma taxa muito baixa de doenças cardiovasculares. Esse foi o primeiro ponto para que se concluísse que a alta quantidade de peixes e plantas marinhas ingeridas por eles em suas dietas rotineiras tivesse a ver com isso.

O ômega 3, bastante presente nos peixes oleosos, é uma enorme fonte de saúde para os povos esquimós.

A partir disso, o pesquisador e sua equipe passaram a estudar os efeitos fisiológicos dos ácidos graxos encontrados nesses alimentos e entender seus benefícios para a saúde.

Alimentos com ômega 3

Os peixes de água fria (arenque, salmão, atum e sardinha) são as principais fontes de ômega 3, mas não são as únicas! Frutos do mar, como os camarões (especialmente, os frescos) e demais crustáceos devem ser levados em consideração. Sementes, como chia, linhaça e cânhamo, também são ricas na substância, além de serem uma excelente fonte de fibras para o organismo.

Folhas verdes escuras, como brócolis e espinafre também não ficam de fora dessa lista, assim como as leguminosas (feijão, soja, ervilha e grão-de-bico). Os óleos vegetais, como o óleo de canola e o azeite também são boas opções.

Alimentos ricos em ômega 3.

*Dica: a maior quantidade de ômega 3 nos peixes está localizada na pele! Portanto, se possível, o ideal é utilizá-las no preparo, ao invés de descartar.

Benefícios do ômega 3

Agora que já explicamos o que é o ômega 3 e em quais alimentos a substância pode ser encontrada, chegou a hora de falar sobre os benefícios — que são muitos.

1. Melhora o funcionamento do cérebro

Você sabia que grande parte do nosso cérebro é constituída de gordura? E nada melhor do que enviar gordura boa para esse órgão tão importante, não é mesmo? O consumo de ômega 3 é muito importante para a proteção das células cerebrais, o que impacta positivamente na nossa capacidade de aprendizado, memorização e raciocínio.

2. Combate as inflamações

A poderosa ação anti-inflamatória do ômega 3 é uma de suas principais qualidades. Enquanto o estilo de vida levado nas sociedades atuais, baseados em estresse, exposição a poluentes e dietas baseadas em industrializados, potencializam os processos inflamatórios do organismo, a substância ajuda a combatê-los e, até mesmo, preveni-los.

3. Ajuda a prevenir o câncer

Esse benefício anda em conjunto com o anterior, já que, em muitos casos, o aparecimento de um câncer está relacionado aos danos celulares que são potencializados pelas inflamações. Ao ajudar o organismo a reduzi-las, portanto, a substância participa da prevenção ao câncer.

O ômega 3 ajuda na redução das alterações celulares causadas pelas inflamações excessivas do organismo.

4. Melhora a saúde óssea

Você sabe por que acontece a osteoporose? Essa condição é causada pelo desequilíbrio que surge, com o passar dos anos, entre a deposição de tecidos ósseos velhos e sua regeneração. O ômega 3 ajuda a inibir a função dos osteoclastos, que são as células responsáveis por essa deposição. Dessa forma, a substância ajuda a frear a osteoporose, diminuindo a velocidade com a qual os poros se formam no tecido ósseo.

5. Previne o surgimento de doenças autoimunes

Muitas das doenças autoimunes se caracterizam por processos inflamatórios. Portanto, a ação anti-inflamatória do ômega 3 ajuda não só o organismo a preveni-las como é uma grande aliada do alívio de seus sintomas, evitando, ao menos, as crises inflamatórias recorrentes causadas por elas.

6. Melhora a saúde da pele

Também pelo seu potencial anti-inflamatório, o ômega 3 ajuda a prevenir a acne e problemas como vermelhidões e coceiras causadas por doenças como a própria psoríase, uma condição autoimune.

O ômega 3 também pode ser um grande aliado na batalha contra a acne.

7. Ajuda a prevenir o Alzheimer

Estudos ainda estão sendo realizados nessa área, mas já foi percebido um baixo nível do ácido graxo DHA nas áreas do cérebro responsáveis pelo cognitivo e pela memória, em pacientes com Alzheimer. Uma dieta rica em ômega 3, portanto, que oferece ao organismo este nutriente, pode ter o potencial de reduzir as chances do desenvolvimento da doença.

Entenda a suplementação de ômega 3

O ideal para a saúde é, sempre, contar com uma alimentação saudável e balanceada que forneça ao organismo todos os nutrientes necessários nas quantidades adequadas. No entanto, nem sempre isso é possível, e pode ser que os alimentos ricos em ômega 3 não estejam na sua dieta ou, ao menos, não em quantidade suficiente.

É sempre importante ter em mente também que tudo em excesso faz mal, mesmo nutrientes com tantas propriedades benéficas. Portanto, antes de começar qualquer protocolo de suplementação, peça recomendações médicas!

Além disso, a indicação profissional deve orientar quanto a qualidade do produto. Pacientes devem dar preferência a um ômega 3 ultrafiltrado, livre de mercúrio, armazenado em vidro escuro e com maior concentração de DHA e EPA. No caso das cápsulas, a dica é verificar a concentração no rótulo. Quanto maior, melhor será o produto.

Uma dúvida comum é quanto ao melhor horário para tomar ômega 3. Em geral, especialistas indicam o consumo de 30 minutos antes a 30 minutos depois das principais refeições. Isso, para que o nutriente seja metabolizado junto com os alimentos. Assim, desconfortos como refluxo e o desagradável “gosto de peixe” são minimizados e as vitaminas, melhor aproveitadas.

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